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29/05/2011

Morro do Araçatuba

21 e 22 de Maio de 2011

Foto Panorâmica do Morro do Araçatuba



Histórico

O Morro do Araçatuba, pertencente ao município de Tijucas do Sul, é uma das montanhas mais frias do Paraná, pois recebe ventos sul diretamente sem nenhuma barreira. Ele é também uma das maiores elevações do Estado do Paraná e é todo recoberto com campos de altitude.


Como chegar

Localização
Siga pela BR 376, que liga Curitiba a Joinvile em Santa Catarina, aproximadamente 4 km após a segunda ponte sobre a represa do Voçoroca tem uma entrada para o Bairro do Matulão, siga esta estrada por 5 km e chegará até o estacionamento. (R$ 10,00 por carro)



Ficha Técnica

Perfil de Elevação
Dificuldade: Fácil / Moderada
Elevação
Mínima: 912 metros, Máxima: 1.673 metros
Altura acumulada
Subida: 1.008 metros, Descida: 501 metros
Distancia da base ao cume: 3,57 km
Tempo: entre 3 e 4 horas


Relato

Início da Trilha
Havíamos combinado de encontrar com o Getúlio às 8h do sábado na Avenida das Torres, eu o Atla, o Heder e o Loan. Depois de esperar um pouco (o celular do Getúlio não funcionou hehe) seguimos pela BR 376 e nos encontramos com o Rodolpho, que nos esperava próximo ao contorno leste. Depois de dividir a carga nos carros continuamos pela rodovia até chegar à estrada que dá acesso ao bairro Matulão. Mesmo conhecendo o lugar e tendo conferido no mapa (era só seguir reto a estrada principal), acabei não olhando a placa que dizia “Morro do Araçatuba” e seguimos a direita. Percebemos o erro e retornamos a estrada principal.

Carros estacionados, preparávamos as mochilas... Olhamos ao redor e tinha uma Araucária com algumas pinhas (kkkk), ficamos algum tempo catando pinhão. No inicio da trilha tem alguma vegetação, o que torna a caminhada bem agradável. Pouco mais de 1 km a vegetação desaparece e dá lugar a uma vista cheia de pedras, mas ainda não é possível ver o cume. Da ultima vez que fui fizemos outro caminho, mesmo assim não precisamos do GPS, embora o Getúlio conferisse as coordenadas da trilha de tempo em tempo. Como o lugar é cheio de caminho de vaca não se pode confiar muito nas trilhas. Dica: procure pedras maiores e mais altas e siga até elas.
Falso Cume
Nessa época do ano água não é problema, em quase todos os vales é possível conseguir, mas como tem muito gado na região recomendo que levem clorin (á base de cloro) para “purificar” a água. Outra dica importante: se for acampar leve garrafas para armazenar água para comida e louça.

Chegando ao Acampamento
Depois de um tempo subindo já era possível ver o falso cume e estávamos próximos do ponto que havíamos definido para acampamento. Deixamos as cargueiras de lado e subimos (eu e o Getúlio) para ver se havia algum lugar em um ponto mais alto que desse pra montar nossas quatro barracas. Depois de andar por quase uma hora percebemos que onde deixamos as mochilas era realmente o melhor lugar, embora estivesse longe do cume.

Armamos acampamento, exploramos um pouco mais o local e depois de um jantar delicioso (fubá, calabresa e charque) e uma louça chata de lavar (embora não tenha sido eu quem lavou hehe) fomos dormir. Combinamos acordar às 5h para chegar cedo ao cume e aproveitar o dia.
Entardecer

Da esquera pra direita: Eu (Cristiano), Loan, Rodolpho, Heder, Atla e Getúlio
Domingo 5 da matina o Loan me chamou, estava com frio e sono e fingi que não ouvi como ninguém mais se manifestou continuamos dormindo hehe. As 7h alguém (não lembro quem) levantou... Tomamos café da manha, deixamos as tralhas mais ou menos arrumadas e iniciamos a subida ao cume. Encontramos com um grupo que também estava subindo, reconheci um deles, o Papael, como o próprio se intitula. Deste ponto em diante a subida torna-se extremamente íngreme (ainda mais quando se corta caminho pelas pedras kkk). Não tem como errar, basta olhar pra cima e traçar sua própria rota ou seguir por uma trilha bem batida. Após contornar o morro pela face sul chega-se aos campos de altitude. Até dá pra acampar lá em cima, mas com certeza em baixo é muito mais confortável.
Quase lá

Levamos pouco mais de uma hora pra chegar ao cume. Infelizmente a vista não era das melhores, havia algumas nuvens que recobriam as montanhas ao redor e não conseguimos ver o mar. Ali de cima conseguimos avistar a serra do Quiriri e localizá-la na carta topográfica que o Getúlio havia levado. Encontramos novamente com o Papael se grupo, conversamos um pouco e iniciamos a descida (descer sempre é mais fácil hehe).
Vista do Cume

Já no acampamento, organizamos as tralhas e ficamos algum tempo escalando pedras e tirando fotos. A descida foi bem tranqüila, chegamos ao estacionamento perto das 17h (pegamos mais pinhão hehe) e em Curitiba no início da noite.



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Montahoso, Subindo Montanhas e Conquistando Amizades
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3 comentários:

  1. dae Gerente (rs)

    mto massa mesmo q pena q nao pudi ir kkkk

    abraço pra "firma" .

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Bacana! Em uma proxima levarei filtro solar, não ha lugar pra se esconder do Sol!

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